terça-feira, 23 de novembro de 2010

"Eu sempre estive entre aspas"


Ficar triste é um sentimento tão legitima quanto alegria.
Reclamar do tédio é fácil, difícil é levantar da cadeira pra fazer alguma coisa que nunca foi feita. Queria não me sentir tão responsável pelas coisas que aconteçem ao meu redor. Felicidade é a combinação de sorte com escolhas bem feitas, pessoas com vidas interessantes interessam-se por gente que é o oposto delas.
Emoção nenhuma é banal se for autênticas. Dar certo não estar relacionado ao ponto de chegada, mas ao durante. O prazer está na invenção da própria alegria, porque é do erro que surgem novas soluções, os desacertos nos movimentam nos humanizam, nos aproximam dos outros. Enquanto o sujeito nota 10, nem consegue olhar para o lado, sobe pena de ver o seu mundo cair. O mundo ja caiu, só nos resta dançar sobre os estroços. Nosso maior inimigo é a falta de humor.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Ela estava ....



...Odiando o amor por muito tempo. Ele estava querendo o amor por muito tempo. Ela sempre viveu brincando e por isso se arrependeu. Ele sempre levou tudo muito a sério e nunca pôde ser arrepender por ter se divertido de mais com as coisas que acontecem. Ela precisava de alguém que a prendesse no chão, já que vivia nas nuvens. Ele precisava de alguém que o levasse ao céu, mas não tão alto. Em meio as suas diferenças, eles começaram a se conheçer. E o começo, ela era uma chata e ele um sem graça. Depois de um tempo, ele era seu motivo e ela sua consequência. Agora ele podia reclamar de se divertir de mais e esqueçer dos problemas com ela, e ela podi se queixar de se preocupar com as coisas, pois se preocupada com ele. Sem querer ela se apaixonou, estava amando de novo. Sem querer ele encontrou o que tanto procurava, apenas sabia o quanto a amava. A verdade é que nunca vão ser iguais, e é por isso que nunca vai dar errado. Como dizem por aí: os opostos se atraem!

Felicidades...


Nem sempre a vida corre como queremos. Às vezes, temos que tomar decisões importantes para sermos felizes, mas nós seres humanos tememos as mudanças. Às vezes, queremos mudar más temos medo de sermos imcompreendidos. Às vezes queremos voltar para o mar e deixarmos que nos amarrem no cais. Nem sempre quem está no porto sabe qual é a melhor hora e rota para chegarmos ao nosso destido. Só tu que sabe!
Uma das coisas que aprendi nesses anos ao seu lado, é que não se consegue agradar a gregos e troianos. Também aprendi que há pessoas que nunca estão satisfeitas com nós ( talvez até consigo mesmas) por mais que nos esforcemos.
Até pode ser que a rota que voocê escolheu te faça andar a deriva por uns tempos, até pode ser que percas o mapa a bússola e o leme, mais por favor não fique parada nesse cais á espera de uma aprovação que talvez não chegará jamais. Siga em frente, um dia vai olhar o horizonte e vai gostar do que irá ver....
Pode ser que nos separemos no cais e nos barcos, porém eu sempre vou estar torcendo pela sua felicidade.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

15/11/2010


DEZESSETE:
O que difere esse dia dos outros? É minha última tarde com a inocência de criança, minha ultima noite sem responsabilidade de ser adulta ou apenas meu ultimo dia com 17 anos?
Eu sei que é uma nova etapa na minha vida. São novos objetivos, novas responsabilidades, outros novos medos, várias novas duvidas e o peso de responder sozinha por todos os meus atos.
A partir de hoje, eu respondo por mim, o que não significa que eu sou auto-suficiente e que deixo de ser dependente, más tudo que eu fizer agora cabe a mim julgar necessário ou correto, sabendo que as consequencias de cada ato tomado serão sofridos por mim mesma.

domingo, 14 de novembro de 2010

Dezessete


Ela não quer explicações. Ela chora. Dessa vez, não dezessete lágrimas, mais sim dezessete minutos de lágrimas. E depois de dezessete dias, ela consegue outro namorado, uma pessoa dezessete anos mais velho... E ele assim que fica sabendo, vai atrás dela. Encontrou-a sozinha em seu apartamento e fala uma única frase, com dezessete palavras; Eu te amo, não consigo te esqueçer, por favor me da uma chance de te fazer feliz. Ela apenas responde que é tarde demais, ele pede desculpas, ela apenas chora por dentro, más sua mascara fria permanesse pelos dezessete minutos que ele estava presente. Ele vai embora, ela continua na sua vida de perfeccionismo, sem ele. Ele sabe o quanto ela dá atenção aos detalhes, o quanto ela nao admite falhas, e segue com sua vida... Sabendo que nunca seria completo sem ela. E ela completa dezoito anos. Dezoito. Um número perfeito, sem erros sem falhas.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Seguir !


A noite que mal começa, e já tem o seu silêncio rompido pelo som agudo de um despertador estrisdente; irritante, os pingos da chuva na janela não me motivam a levantar e viver a vida que está lá fora esperando por uma chance de ser vivida, mais dez minutos por favor e o tempo apassa, corre, vinte minutos e ainda nenhuma vontade de abandonar o meu leito de solidaão culpa e sofrimento. E nesse momento relembro as coisas boas que já vieram e já se foram, os amores, as paixões, os breves momentos que ali eu vivi com alegria, os quais são ,minimas frações dos outros quase eternos momentos de depressão, angustia e tristezaa.
Trinta minutos, ainda semi desperto o frio do quasrto vazio, na minha cabeça correm pensamentos absortos em melancolia e tento não pensar no pior.
Por fim, acabo por um movimento quase involuntário em me levantar, e por alguma razão temo em levar a vida por mais um dia, só mais um dia, e assim levada por essa inércia de rotina sou abrigada a levar mais esse dia.

realidade!


Não sei como me defender dessa ternura que cresce escondido e, de repente, salta para fora de mim, querendo atingir todo mundo. Tão inesperada quanto a vontade de ferir, e com o mesmo ímpeto, a mesma densidade. Mas é mais frustrante. Sempre encontro a quem magoar com uma palavra ou um gesto. Mas nunca alguém que eu possa acariciar os cabelos, apertar a mão ou deitar a cabeça no ombro. Sempre o mesmo círculo vicioso: da solidão nasce a ternura, da ternura frustrada a agressão, e da agressividade torna a surgir a solidão. Todos os dias o ciclo se repete, às vezes com mais rapidez, outras mais lentamente. E eu me pergunto se viver não será essa espécie de ciranda de sentimentos que se sucedem e se sucedem e deixam sempre sede no fim."


( Caio Fernando Abreu)